Diferente do que muitos usuários imaginam, não existem sistemas operacionais imunes e vírus não são uma exclusividade do Windows. Ainda que em menor escala, Mac OS e mesmo o Linux possuem malwares. E, infelizmente, essa lista inclui também os sistemas operacionais para smartphones.
Pesquisas mostram que, embora o número de ameaças seja reduzido, é cada vez maior a quantidade de vírus existentes para as plataformas mobile. Além disso, a proporção de crescimento em relação aos vírus para Windows, por exemplo, é consideravelmente maior. Estima-se que a quantidade de vírus que demorou 15 anos para ser criada no Windows surgiu em apenas dois anos nos smartphones.
Contudo, se por enquanto os vírus para celulares ainda representam uma parcela ínfima dos sistemas afetados, o prenúncio para os próximos anos é o de um cenário nada animador. Especialistas são unânimes em afirmar que o número de malwares será cada vez maior e, consequentemente, pragas mais efetivas ainda vão gerar muitas dores de cabeça para os usuários.
Entretanto, o comportamento dos vírus em smartphones é um pouco diferente. Muitos dos hackers mal-intencionados estão mais interessados em acessar as suas informações e roubar os seus dados pessoais do que, propriamente, danificar o sistema do aparelho ou mesmo informar que estiveram por ali.
Nos smartphones o perigo pode vir de qualquer lugar. Embora os aplicativos autorizados e checados pela Apple ou pelo Android Market sejam uma garantia a mais de segurança, você pode receber arquivos maliciosos até mesmo via Bluetooth. Além disso, há ainda as possibilidades de sistemas operacionais com versões desatualizadas ou com jailbreak sofrerem ataques com maior facilidade.
A explicação é simples. Muitas empresas têm como política de segurança a instalação de aplicativos antivírus e anti-malwares em qualquer sistema disponibilizado para os seus funcionários. A ideia é garantir que informações comerciais da empresa não estejam tão desguarnecidas na rede e, nesse sentido, qualquer proteção adicional é bem-vinda.
Assim, baixar apps como o McAfee Global Threat Intelligence Mobile ou o Sophos Security Threat Monitor são alternativas interessantes para monitorar o status do iOS. Para quem fez jailbreak e costuma baixar aplicativos não autorizados, a atenção deve ser redobrada. Afinal, entre as centenas de aplicativos livres existentes você pode encontrar algum mal-intencionado no meio deles.
Entretanto, se na Apple o jailbreak pode ser a porta de entrada para aplicativos maliciosos, no Android as portas já estão abertas, uma vez que o sistema permite a instalação de aplicativos fora do Market. Isso significa que a responsabilidade antes de baixar um arquivo de origem desconhecida é inteiramente sua. E é justamente aí que mora o perigo.
No ano passado, um cavalo de Troia descoberto pela Kaspersky tornava o sistema capaz de enviar automaticamente mensagens SMS para um número específico. Com isso, o usuário via seus créditos expirarem em questão de segundos, enquanto o proprietário do número enchia os bolsos com dezenas de mensagens recebidas.
Embora a instalação do vírus, batizado de FakePlayer, requeresse autenticação do usuário, muitos proprietários de smartphones na Europa chegaram a instalá-lo. Felizmente, a ameaça foi descoberta a tempo e sua propagação foi contida antes que o código fizesse mais estragos entre os usuários.
Porém, a maior parte dos vírus não são automáticos, ou seja, requerem uma autorização do usuário para que sejam instalados. Isso reduz significativamente a sua eficácia, mas não elimina todas as suas possibilidades. Muitas vezes eles se disfarçam de aplicativos úteis e trazem surpresas desagradáveis para os usuários depois de instalados.
Incluir um antivírus na lista dos seus aplicativos instalados, manter a versão do sistema operacional sempre atualizada e evitar baixar arquivos de procedência desconhecida. Esses são três recursos básicos que ajudam a reduzir ainda mais as possibilidades de você ser um dos infectados. Ficar alerta ao que você recebe via Bluetooth também é importante.
O público-alvo dos hackers mal-intencionados também cresce a cada ano. Em 2008, entre todos os celulares vendidos, apenas 14% eram smartphones. Em 2010 eles representaram 35% dos aparelhos vendidos e, segundo estimativas da The Nielsen Company, em 2011 o percentual deve chegar a 49%.
O número de downloads de aplicativos, que em 2009 foi de 10 bilhões, deve ultrapassar a marca de 50 bilhões em 2012. E é muito provável que em meio a todos eles o número de vírus, malwares e trojans cresça significativamente. Por isso, cuidado nunca é demais. Evitar salvar informações confidenciais como senhas de banco e números de cartão de crédito é outra solução inteligente.
Porém, é bem provável que, nos próximos anos, as mesmas preocupações que você tem com os sistemas operacionais no seu PC sejam necessárias nos smartphones. Por isso, nada melhor do que se prevenir desde já.
Pesquisas mostram que, embora o número de ameaças seja reduzido, é cada vez maior a quantidade de vírus existentes para as plataformas mobile. Além disso, a proporção de crescimento em relação aos vírus para Windows, por exemplo, é consideravelmente maior. Estima-se que a quantidade de vírus que demorou 15 anos para ser criada no Windows surgiu em apenas dois anos nos smartphones.
Contudo, se por enquanto os vírus para celulares ainda representam uma parcela ínfima dos sistemas afetados, o prenúncio para os próximos anos é o de um cenário nada animador. Especialistas são unânimes em afirmar que o número de malwares será cada vez maior e, consequentemente, pragas mais efetivas ainda vão gerar muitas dores de cabeça para os usuários.
Vírus por todos os lados
Segundo um relatório divulgado pela Kaspersky, atualmente existem mais de 2 mil vírus móveis. Android, Symbiam, Windows Mobile e iOS estão entre os sistemas com maior número de infecções e, embora os casos ainda sejam raros, nunca é demais relembrar aqueles conselhos básicos, como evitar baixar arquivos suspeitos e acessar sites desconhecidos.Entretanto, o comportamento dos vírus em smartphones é um pouco diferente. Muitos dos hackers mal-intencionados estão mais interessados em acessar as suas informações e roubar os seus dados pessoais do que, propriamente, danificar o sistema do aparelho ou mesmo informar que estiveram por ali.
Nos smartphones o perigo pode vir de qualquer lugar. Embora os aplicativos autorizados e checados pela Apple ou pelo Android Market sejam uma garantia a mais de segurança, você pode receber arquivos maliciosos até mesmo via Bluetooth. Além disso, há ainda as possibilidades de sistemas operacionais com versões desatualizadas ou com jailbreak sofrerem ataques com maior facilidade.
Apple: separando as maçãs boas das ruins
Se você não fez jailbreak em seu iPhone, as chances de pegar um vírus são próximas a zero. Contudo, basta dar uma boa olhada na App Store brasileira para encontrar versões gratuitas de antivírus disponíveis para download. Mas se o sistema da Apple é seguro, qual é o sentido de disponibilizar apps antivírus?A explicação é simples. Muitas empresas têm como política de segurança a instalação de aplicativos antivírus e anti-malwares em qualquer sistema disponibilizado para os seus funcionários. A ideia é garantir que informações comerciais da empresa não estejam tão desguarnecidas na rede e, nesse sentido, qualquer proteção adicional é bem-vinda.
Assim, baixar apps como o McAfee Global Threat Intelligence Mobile ou o Sophos Security Threat Monitor são alternativas interessantes para monitorar o status do iOS. Para quem fez jailbreak e costuma baixar aplicativos não autorizados, a atenção deve ser redobrada. Afinal, entre as centenas de aplicativos livres existentes você pode encontrar algum mal-intencionado no meio deles.
Android: a ameaça que vem de fora do mercado
Embora seja um sistema operacional aberto, para quem baixa aplicativos apenas pelo Android Market o sistema operacional da Google é tão seguro quanto o da Apple. Da mesma forma, há diversos tipos de antivírus disponíveis para a plataforma, como o Lookout e o Norton Mobile Security.Entretanto, se na Apple o jailbreak pode ser a porta de entrada para aplicativos maliciosos, no Android as portas já estão abertas, uma vez que o sistema permite a instalação de aplicativos fora do Market. Isso significa que a responsabilidade antes de baixar um arquivo de origem desconhecida é inteiramente sua. E é justamente aí que mora o perigo.
No ano passado, um cavalo de Troia descoberto pela Kaspersky tornava o sistema capaz de enviar automaticamente mensagens SMS para um número específico. Com isso, o usuário via seus créditos expirarem em questão de segundos, enquanto o proprietário do número enchia os bolsos com dezenas de mensagens recebidas.
Embora a instalação do vírus, batizado de FakePlayer, requeresse autenticação do usuário, muitos proprietários de smartphones na Europa chegaram a instalá-lo. Felizmente, a ameaça foi descoberta a tempo e sua propagação foi contida antes que o código fizesse mais estragos entre os usuários.
Symbian: o maior e mais inseguro
Assim como entre os sistemas operacionais para desktop e notebook o Windows é o que conta com o maior número de usuários e, consequentemente, o maior número de vírus, o mesmo acontece com a plataforma Symbian, da Nokia. O Symbian ainda é o SO mobile que possui o maior número de usuários e, da mesma forma, aquele com o maior número de ameaças.Porém, a maior parte dos vírus não são automáticos, ou seja, requerem uma autorização do usuário para que sejam instalados. Isso reduz significativamente a sua eficácia, mas não elimina todas as suas possibilidades. Muitas vezes eles se disfarçam de aplicativos úteis e trazem surpresas desagradáveis para os usuários depois de instalados.
Há motivo para pânico?
Embora o crescimento no número de vírus para smartphones seja uma realidade e, provavelmente, torne-se um assunto cada vez mais constante entre os usuários, ainda não há motivo para pânico. Estima-se que 300 milhões de smartphones tenham sido vendidos em 2010, enquanto foram criados cerca de 2 mil vírus para celulares.Incluir um antivírus na lista dos seus aplicativos instalados, manter a versão do sistema operacional sempre atualizada e evitar baixar arquivos de procedência desconhecida. Esses são três recursos básicos que ajudam a reduzir ainda mais as possibilidades de você ser um dos infectados. Ficar alerta ao que você recebe via Bluetooth também é importante.
O público-alvo dos hackers mal-intencionados também cresce a cada ano. Em 2008, entre todos os celulares vendidos, apenas 14% eram smartphones. Em 2010 eles representaram 35% dos aparelhos vendidos e, segundo estimativas da The Nielsen Company, em 2011 o percentual deve chegar a 49%.
O número de downloads de aplicativos, que em 2009 foi de 10 bilhões, deve ultrapassar a marca de 50 bilhões em 2012. E é muito provável que em meio a todos eles o número de vírus, malwares e trojans cresça significativamente. Por isso, cuidado nunca é demais. Evitar salvar informações confidenciais como senhas de banco e números de cartão de crédito é outra solução inteligente.
Porém, é bem provável que, nos próximos anos, as mesmas preocupações que você tem com os sistemas operacionais no seu PC sejam necessárias nos smartphones. Por isso, nada melhor do que se prevenir desde já.
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Você sabia que o seu celular corre risco de pegar vírus ao baixar aplicativos não autorizados? Você adota alguma das medidas de segurança listadas acima? Participe deixando sua opinião nos comentários.
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